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Goiânia - julho, agosto e setembro de 2017
SUSTENTABILIDADE
antigo de se ter uma área e estrutura
capaz de realizar pesquisas e tecnologia
no sistema de produção da agricultura.
“O produtor terá acesso a informações
práticas para dar sustentação ao seu
trabalho”, explica. Ainda conforme
Haroldo, as atividades do IGA serão
implantadas paulatinamente. “A
ideia é agregar parceiros e protocolos
gradativamente, com planejamento.
O instituto é um alento ao produtor”,
conclui.
Fazenda Rancho Velho: Instalações do
IGA estão prontas para uso
O último trimestre de 2017 começa implementando ensaios integrados que Vista aérea da sede do IGA
com grandes avanços para a pesquisa contestem os principais desafios que Fundação Goiás, sua predecessora, vinha
e o apoio ao produtor goiano. Além da enfrenta toda a cadeia agroprodutiva, realizando. “Entretanto, a validação e
criação do Instituto Goiano de Agricultura oferecendo diferenciais competitivos transferência de tecnologia seguirá o
(IGA), as obras da Fazenda Rancho Velho aos produtores. modelo atual, que já passou por vários
estão concluídas. A fazenda é o braço protocolos e atende aos objetivos
operacional do IGA, contendo toda sua Os trabalhos para gestão de dados propostos”, destaca.
estrutura administrativa e instrumental. e informações dos livros de campo
As atividades vão começar em outubro já começaram, além de cronogramas Ainda conforme o agrônomo, há três
de 2017, ano que servirá para estruturar de atividades técnicas, mediante a linhas de atuação a serem efetuadas
os processos e iniciar os trabalhos. A implementação de plataformas digitais pelo IGA: nutrição e fisiologia; pragas
Fazenda Rancho Velho recebeu uma na nuvem. Os recursos financeiros são e doenças; e o manejo de sistemas de
série de obras e benfeitorias ao longo obtidos mediante a apresentação de produção e fertilidade do solo. Essas três
deste ano e conta com escritório central, projetos de validação tecnológica ao linhas de pesquisa “poderão gerar mais
refeitório, escritório de parceiros e casas Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). resultados de acordo com o ambiente
dos caseiros, além de galpões, posto de em que as cultivares estudadas estão
gasolina e lava-jato. Todas as edificações Elio explica que o IGA terá um inseridas, diferentemente do que ocorre
cumprem a legislação vigente e servem novo planejamento estratégico, atualmente”. Para Elio de la Torre, o IGA
de modelo para qualquer produtor que mais avançado em relação ao que a vai trazer mais representatividade para
tenha dúvidas quanto a projetos de o algodão e para a agricultura em geral.
edificações rurais.
Localizada no município de
Montividiu, a unidade possui uma área
de 188,31 hectares de lavoura, sendo
70 hectares parcialmente corrigidos
para o plantio de 45,88 hectares de
experimentos de algodão (33,86 ha
de safra e 12,02 ha de safrinha), 150
hectares de soja e 145 hectares de milho
safrinha, consorciado com diferentes
plantas de coberturas que auxiliarão na
recuperação da fertilidade de solo.
Coordenador técnico do IGA defende
desenvolvimento sustentável
O pesquisador e responsável pela As edificações atendem às mais severas normas legais para o setor
execução do projeto de transferência
de tecnologias agrícolas, agrônomo
e coordenador geral de projetos do
IGA, Elio de la Torre, explica que o foco
do Instituto é validar e transfereir
tecnologias ao campo, de forma que as
variedades e os novos insumos sejam
usados a favor do desenvolvimento
sustentável da agricultura no estado
de Goiás. A missão é viabilizar soluções
tecnológicas ao produtor, mediante a
inovação e gestão do conhecimento,
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