A Agopa participou de um treinamento internacional promovido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em Memphis. O encontro, que aconteceu nos dias 28,29 e 30 de julho, foi coordenado pelo Programa de Algodão e Tabaco do USDA, com foco em classificação de materiais estranhos e contaminantes tema de alta relevância para o padrão de qualidade exigido pelo mercado global.
Representada por Rhudson Assolari, gerente do Laboratório da Agopa, e pelo pesquisador da Embrapa, João Paulo Morais, a associação integrou a comitiva brasileira ao lado da Abrapa, Abapa, Amipa e Embrapa.
A programação incluiu ainda uma visita técnica à sede da Uster Technologies, no Tennessee, com destaque para o funcionamento dos equipamentos HVI (High Volume Instrument), os mesmos utilizados nos principais laboratórios de classificação do mundo, e discussões técnicas sobre características da pluma brasileira, como a pegajosidade.
O foco principal da missão foi trazer aos produtores e técnicos brasileiros soluções para problemas comuns na cotonicultura, como a contaminação por plástico e seed-coat. Esses fatores, embora muitas vezes negligenciados, podem afetar diretamente a qualidade da pluma, dependendo da forma como o manejo é realizado.
A visita traz uma perspectiva nova sobre o algodão brasileiro, a partir do ponto de vista de referências mundiais em produção e análise do algodão.
Por que isso importa para o produtor?
Esse tipo de capacitação permite:
* O aprimoramento da metodologia de classificação usada no Brasil.
* Maior transparência e confiabilidade nas análises laboratoriais.
* Adoção de soluções tecnológicas que fortalecem a competitividade do algodão brasileiro nos mercados mais exigentes do mundo.
O resultado prático é um algodão com mais valor agregado e mais segurança nas negociações comerciais, da lavoura ao comprador internacional.