Patógenos

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Monitoramento de Patógenos na cultura do Algodoeiro em Goiás

parte da equipe de coleta

O que é?

Um dos problemas que vem crescendo no sistema produtivo é a influência de patógenos de solo para o desenvolvimento e produtividade. Entre esses patógenos, os nematoides são responsáveis por perdas consideráveis no cerrado brasileiro. Também associado a eles, a murcha de fusarium, mostra incidência crescente no Brasil, principalmente em textura de solo mais arenosa. Mofo branco apresenta-se em regiões mais altas, com cultivos de feijão e soja.

Patógenos com sobrevivência no solo, principalmente os três citados acima, uma vez presentes no talhão de produção, tornam sua erradicação quase impossível ou inviável, necessitando de medidas de manejo para manter suas populações abaixo do nível de dano.

Para evitar sua presença maciça, é muito importante impedir sua entrada em área isentas, ou desenvolver medidas que os mantenham em níveis baixos na área de produção. Para essas duas estratégias de manejo, é de suma importância levantar onde os problemas estão instalados para evitar sua disseminação, e quantifica-los, para o manejo local na propriedade. Desta forma, a Associação Goiânia dos Produtores de Algodão (Agopa) organizou o projeto junto a parceiros para realizar um monitoramento detalhado da situação de nematoides e doenças específicas associadas as questões de manejo e física/química do solo nas áreas de produção de algodão em Goiás. O projeto é financiado pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Ao final dos trabalhos, espera-se saber exatamente a distribuição, quantificação e associações desses problemas com o sistema produtivo no sentido de poder orientar os produtores a diminuir, ou pelo menos manter estável o problema nas áreas agrícolas.

Objetivos

Monitorar a ocorrência de patógenos na cultura do algodoeiro no estado de Goiás.

Específicos:
a) Amostrar todos os talhões com a cultura do algodoeiro com coletas de solo e raízes para diagnosticar e quantificar fitonematoides, mofo branco e murcha de fusarium no estado de Goiás;
b) Realizar análises nematológicas, fitopatológicas, fertilidade e física de solo, nas amostras coletadas;
c) Difundir as informações aos produtores.

Metodologia

Através de uma equipe especializada, é realizada a coleta de amostras de todos os talhões de produção de algodão nas safras 2015-16 e 2016-17 no estado de Goiás. São realizadas análises nematológicas, fitopatológicas (murcha de fusarium e mofo branco), física de solo e fertilidade de todas as amostras. No momento da coleta, também será obtido informações quanto ao histórico de manejo das áreas de produção. Cada produtor receberá um relatório por safra contendo os dados específicos referentes a suas áreas. Por fim, será organizada e apresentada a média dos dados para os produtores e que servirão de base para recomendações de manejo das áreas de produção do Estado.

Situação atual do projeto

Foram feitas as coletas das áreas de produção das duas safras estipuladas no projeto. Toda a área de produção foi amostrada durante os dois anos de projeto. Na safra 2015-16 foram 191 talhões amostrados (39 fazendas) e na safra 2016-17 foram 166 talhões (37 fazendas). Esses números foram maiores do que estipulado no projeto inicialmente com 110 talhões por safra. Os dados da primeira safra foram organizados e realizaram-se as entregas de 27 relatórios/produtores referente a safra 2015-16. No mês de outubro de 2017, o projeto prevê a entrega de mais 26 relatórios referentes a safra 2016-17. O projeto finaliza em fevereiro de 2018 com a organização dos dados obtidos no estado. A distribuição de áreas com problemas com nematoide é bastante heterogênea, havendo áreas com muitos problemas e áreas sem infestação. Para o momento, é interessante os produtores obterem as informações de cada fazenda, para quando o projeto divulgar as médias gerais em fevereiro de 2018; assim os produtores poderão comparar seus dados específicos. Dado que chama a atenção é a grande influência das questões de física de solo, principalmente quando associada a áreas infestadas por nematoides além da grande incidência de mofo branco. O projeto caminha para reta final com a entrega dos relatórios específicos da safra 2017. As conclusões gerais do projeto serão importantes para construção de futuras atividades na área fitossanitária na cultura do algodoeira no estado de Goiás.

 

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