Relatório mensal - janeiro/2012

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Ano de Publicação: 2012

Núcleo 1 – Matrinchã Jussara e região.
Estão previstos 600 hectares de algodão para a região. Toda esta área será composta por semeadura sob pivôs centrais, com previsão de início apenas para a segunda quinzena de fevereiro. Atualmente, todas estas áreas estão semeadas com soja. É realizada a distribuição de armadilhas e feromônios para posterior instalação nestas propriedades.

Núcleo 2 - Acreúna, Santa Helena, Palmeiras e região.
Cerca de 9.900 hectares serão semeados nesta região, sendo que 57% deste total são formados pelo algodão semeado como safra verão (principal). Estima-se que 70% desta área esteja com a semeadura finalizada. O alto volume pluviométrico registrado no mês de dezembro atrasou a conclusão da semeadura em algumas propriedades. Nos últimos dias, o ritmo de chuva diminuiu na região, esperando-se uma rápida conclusão na semeadura das áreas restantes. Em cerca de 25% da região o algodão será semeado como safrinha. A previsão é que os primeiros plantios nesta modalidade ocorram apenas no final de janeiro e início de fevereiro. Os 18% restantes serão semeados sob pivôs, grande parte após a colheita da soja. Esta etapa iniciará provavelmente após a primeira semana de fevereiro. Com relação ao bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis), as coletas realizadas nas armadilhas instaladas nas propriedades mostraram um aumento considerável nas capturas em relação à safra anterior. Este fato é consequência direta do curto período de vazio sanitário que houve na região, principalmente devido ao atraso na colheita das áreas irrigadas, aliado à má qualidade da destruição dos restos culturais em algumas propriedades. Estes fatores contribuem diretamente para a manutenção de altas populações do inseto no período de entressafra, causando maiores prejuízos para a safra seguinte (atualmente safra 2011/2012). É fundamental que os produtores realizem as etapas preconizadas pelo Projeto de Controle do Bicudo do Algodoeiro em Goiás.

Núcleo 3 - Rio Verde, Montividiu, Paraúna e região.
Como previsto para essa região, o plantio do algodão safra está praticamente encerrado. O fator favorável do clima permitiu o trabalho no início do mês, deixando para chover mais frequentemente quando o plantio da cultura estava se encerrando na maioria das propriedades. Em relação ao monitoramento do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis) muitas propriedades estão com nível de infestação considerado baixo, porém, numa visão geral, a média se encontra em níveis que já merecem mais cautela e atenção para determinar pontualmente uma tomada de decisão ideal no futuro manejo da praga. Algumas propriedades já encerraram as leituras das armadilhas, portanto, os dados de captura do bicudo já estão disponíveis para análise dos profissionais responsáveis por esta tomada de decisão do manejo adequado.

Núcleo 4 - Chapadão do Céu.
O levantamento da intenção de plantio do algodão safra verão apresentou uma área de 21.700 hectares e de 3.300 hectares de algodão safrinha e safrinha adensado. Sendo assim, até o presente momento, a região está reduzindo somente 4% da área semeada com algodão em relação à safra anterior. Em relação ao armadilhamento, as capturas demonstraram um aumento no BAS (bicudo/armadilha/semana) do Núcleo 4 em relação à safra 2010/2011. Este aumento foi causado principalmente por alguns fatores como a baixa eficiência na destruição da soqueira, o prolongamento do período destinado para a colheita e, consequentemente, a diminuição do vazio sanitário. Em se tratando de precipitação pluviométrica, neste mês as chuvas foram satisfatórias para a região o que pode favorecer para um aumento na área de algodão safrinha e/ou safrinha adensado.

Núcleo 5 - Itumbiara e região.
Durante as visitas realizadas nas propriedades no mês de dezembro, verificou-se que o plantio da safra verão já estava concluído, aguardando apenas a colheita da soja para que as áreas conduzidas sob o sistema safrinha iniciem tal operação. Com o aumento dos índices pluviométricos, nota-se que os danos causados pela lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) foram consideravelmente reduzidos, mas, vale ressaltar que em algumas propriedades foram realizadas aplicações de inseticidas com intuito de estabelecer o controle desta praga. Quanto ao monitoramento do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis), foi observado como em outras regiões um aumento nas capturas quando comparamos com a mesma época da safra anterior, sendo assim, as aplicações em bordadura também devem ser reforçadas e iniciadas quando o algodão estiver atingindo o estágio fenológico de V2-V3, com intervalos máximo de 5 dias.

Núcleo 6 - Ipameri, Cristalina e região.
Quase todo o processo de plantio em safra verão está concluído, exceto para os municípios de Cristalina e Luziânia, cujo processo ficou prejudicado devido ao excesso de chuva. Portanto, a área cultivada de algodão no sistema de safrinha irá sofrer um leve aumento. Para as lavouras em que o algodão já se encontrava emergido, devido à estiagem ocorrida no mês anterior, os danos causados pelo ataque de lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) começaram a ser observados, causando uma redução no stand e necessitando de replantio em algumas áreas. Quanto ao monitoramento do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis), nota-se que ao se realizar um comparativo com a safra passada no mesmo período, a quantidade de insetos capturados nas armadilhas aumentou. Sendo assim, para as regiões onde se atua o projeto de supressão do inseto houve a necessidade de realizar aplicações na zona de interferência do Cerrado com intuito de reduzir os índices populacionais capturados. Para as áreas em que se estabelece o projeto de controle, foi recomendado que se iniciasse as aplicações em bordadura assim que o algodoeiro atingir o estágio fenológico variando de V2-V3.

Núcleo 7. Mineiros, Perolândia e região.
Ao observar o período chuvoso da região pode-se afirmar que a precipitação pluviométrica está sendo constante e regular, colaborando para o crescimento inicial das plantas do algodoeiro que já se apresentam em fase B1. Outro ponto positivo dessa regularidade é a possibilidade de aumentar a área do algodão safrinha e/ou safrinha adensado. Ao se tratar de capturas de bicudo nas armadilhas, pode-se dizer que o BAS da região vai ser superior que ao da safra 2010/2011. Este aumento se deve a vários fatores, sendo um deles o aumento do tempo de colheita e a redução do período do vazio sanitário.  As propriedades já retiraram as armadilhas das lavouras destinadas para o algodão safra verão, mas as áreas para o algodão safrinha e/ou safrinha adensado ainda permanecem em monitoramento.

Levantamento realizado mensalmente pelos monitores da Fundação Goiás: Adriano Moraes Resende (responsável pelos Núcleos 4 e 7), Artur Pagnoncelli (responsável pelo Núcleo 3) Carlos Henrique Oliveira (responsável pelos Núcleos 5 e 6) e Davi L. E. Garcia (responsável pelos Núcleos 1 e 2).

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