Em mais uma ação de solidariedade e responsabilidade social, a Agopa, o IGA e o Movimento Sou de Algodão garantiram a segurança alimentar de cem famílias a partir da doação de cestas básicas. A entrega ocorreu na sexta-feira, dia 16, na sede da Sociedade Assistencial de Goiás (SAG), no bairro Jardins do Cerrado.
Lucimeire Gomes de Alencar é presidente fundadora da SAG, e afirma que a entidade realiza um trabalho de assistencialismo, além de qualificar e encaminhar pessoas para o mercado de trabalho. “Temos a rotina de distribuir cestas básicas semanalmente. Nesta semana, estamos entregando as 100 cestas básicas doadas pela Agopa e o IGA, além de sementes de maracujá”, pontua.
A SAG possui parceiros que contribuem. “Somos 2400 pessoas cadastradas para receber uma cesta. Então nossa meta é doar uma cesta a cada cadastrado por ano, e agora faltam apenas 140 cestas para chegar ao nosso objetivo”, continua Lucimeire. A SAG atende pessoas de 13 bairros, que somam 30.800 pessoas.
Gratidão
Maria Madalena da Cunha tem 47 anos e mora no Residencial Mundo Novo 3. Ela é cadastrada no Centro da SAG há poucos meses e recebeu uma cesta. “É muito bom. A dificuldade tá muita e depois dessa pandemia tudo piorou, por isso, receber uma cesta dessas é maravilhoso”, comemora.
Josie Marçal é fundadora do Correntes do Bem 2 em 1, projeto solidário que envolve o empreendedorismo, a capacitação e a solidariedade. Em Goiânia, o projeto atua na região do Jardins do Cerrado há um ano, e busca o apoio de instituições e empresas na doação de cestas básicas. Outro braço do projeto fica a cargo da Universidade Mackenzie, em São Paulo, que faz a divulgação dos eventos, oferece apoio institucional e camisetas para equipes e beneficiários.
O projeto também realiza um trabalho com sementes de árvores frutíferas e/ou hortaliças oferecendo uma oportunidade para o desenvolvimento de hortas, garantindo uma forma de renda ou a segurança alimentaR. Josie Marçal explica que o Senar-GO participa com a capacitação para a criação e cultivo dessas hortas, desde o plantio à colheita. “O impacto desse projeto representa muito para as famílias dessa região. São bairros carentes e extremamente isolados, sem escolas, sem linhas de ônibus ou quaisquer estruturas que impulsionem o comércio ou a geração de renda”, explica.
Para o diretor executivo da Agopa e do IGA, Dulcimar Pessatto Filho, as consequências econômicas da pandemia continuam a castigar a população mais carente. A nova oportunidade de contribuir para reduzir as dificuldades dessas pessoas veio por meio do projeto Correntes do Bem. “É um projeto que conheço há algum tempo, que sempre se mostrou sério e comprometido em ajudar quem precisa. Achamos que o investimento nas cestas básicas seria o melhor a se fazer neste momento”, afirma.
Desde o início da pandemia, Agopa e o IGA já reuniram recursos para a doação de 1600 cestas básicas, que foram distribuídas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), além da confecção de cinco mil máscaras para distribuição a profissionais da cadeia produtiva do algodão e da moda, em mais uma iniciativa realizada em parceria do com Movimento Sou de Algodão.