O Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa passa a ser equipado com lâmpadas germicidas que emitem luz ultravioleta (UV). A tecnologia foi instalada nos dutos do sistema de ventilação e climatização e auxiliam na eliminação de possíveis coronavírus que possam passar por esses dutos. São três lâmpadas de 30 watts cada, uma para cada sala de análise e uma para a sala da esteira de climatização. O investimento faz parte do projeto de ampliação e modernização do Laboratório.
A luz ultravioleta (UV) é utilizada há muito tempo para eliminar germes, patógenos, bactérias, fungos e bolores em ambientes hospitalares e diversos setores da indústria farmacêutica e de bebidas. As vantagens são muitas: é ecologicamente amigável, não utiliza agentes químicos e tem relativo baixo custo para manutenção.
A desinfecção por UV é amplamente usada em hospitais em todo o mundo, após a saída dos pacientes do quarto. Esse recurso é usado em patógenos resistentes a antimicrobianos, tuberculose e outros agentes infecciosos. Países como a China têm aumentado o interesse por esse recurso no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2). A ideia é que a tecnologia passe a ser usada para a desinfecção de ônibus públicos e elevadores.
Cuidados
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as lâmpadas UV não devem ser usadas para esterilizar as mãos ou outras áreas da pele. Segundo o órgão, a radiação UV pode causar irritação na pele e risco de câncer de pele.