O Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo) apresentou as Recomendações de Ações de Meio e Final de Safra para o Manejo do Bicudo do Algodoeiro. O objetivo é definir ações de manejo que reduzam a infestação da praga no meio e final do ciclo da cultura para permitir menor pressão da praga no final e na safra seguinte.
O documento, elaborado pelo Coordenador Técnico do Projeto Wanderley Oishi, traz orientações importantes produzidas por meio do trabalho realizado pelas equipes do Projeto Bicudo em todo o estado. Destaque para a importância de se manter o monitoramento detalhado duas vezes por semana nas bordaduras e no interior das áreas. Caso a praga for encontrada no interior do talhão, a recomendação é realizar uma eficiente bateria de aplicações, respeitando a rotação de produtos com eficácia acima de 80% para evitar risco de resistência da praga e reduzir risco de avermelhamento das folhas do algodoeiro.
Nos talhões que atingiram a fase de cutout e têm a praga presente no interior da área, indica-se iniciar uma bateria de três aplicações com inseticidas eficientes e com intervalos de, no máximo, cinco dias, para reduzir a pressão da praga e impedir novas posturas nas maçãs do ponteiro.
A adoção conjunta desta em propriedades vizinhas prática traz melhores resultados. Se a praga estiver somente na borda, aplicações de bordadura devem ser feitas, respeitando as mesmas condições. Por fim, é importante realizar a destruição das plantas voluntárias de algodão no interior da propriedade o mais rápido possível.
O relatório está disponível no sita da Casa do Algodão, no link:
http://www.casadoalgodao.com.br/images/projetos/monitoramento_de_controle_do_bicudo/A%C3%A7%C3%B5es_de_Final_de_Safra_2020_2021_03_-.pdf