A Casa do Algodão recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 12, a visita dos líderes globais de sementes e biotecnologia de algodão da BASF. A equipe da multinacional esteve em Goiânia para uma conversa sobre o ponto de vista dos produtores rurais acerca da atuação e da oferta de produtos da Basf para a cotonicultura.
A comitiva era formada pelo chefe de Estratégia para o Algodão da Unidade de Negócios Globais, Tom Schuler; o controlador Global para o Algodão, Bernhard Wichmann; o gerente de Desenvolvimento da FiberMax para Variedades de Algodão, Rogério Ferreira; e o gerente Sênior de Projetos para Sementes na América Latina, Fabio Sgarbi. Eles foram recebidos pelo presidente da Agopa, Carlos Alberto Moresco, e pelo diretor executivo, Dulcimar Pessatto Filho.
Carlos Alberto Moresco explica que o objetivo do encontro foi atender ao interesse dos executivos da Basf em ouvir dos produtores quais as expectativas e demandas regionais para o algodão. “Queremos aumentar a área plantada, mas com sustentabilidade no custo de produção. A redução dos royalties para produtos mais antigos também é uma demanda, além da necessidade de uma maior atenção a produtos para controle de ervas daninhas resistentes, soqueiras e outras pragas”, pontua.
Ainda conforme o presidente da Agopa, os executivos ouviram com atenção o elenco das demandas e adiantaram que têm novidades para o mercado, sobretudo para herbicidas e no controle de soqueiras. “O Brasil tem a maior produtividade do mundo em algodão de sequeiro, mesmo sem recebermos nenhum subsídio para isso. Queremos produzir mais, mas a um custo menor”, adverte.
Para Dulcimar Pessatto Filho, a aproximação entre a multinacional e o produtor deve trazer benefícios a todos. “Ao entender melhor a demanda do campo, poderão atender o produtor com mais eficiência e, ao mesmo tempo, garantir espaço no mercado”, considera.
Para o gerente de Desenvolvimento da FiberMax para Variedades de Algodão, Rogério Ferreira, a conversa foi franca e transparente a empresa pode ter o posicionamento da Agopa e do presidente da instituição enquanto produtor. “Conversamos em quais pontos a Basf pode enfocar seus esforços na busca por uma maior produtividade. Moresco nos falou dos custos e dificuldades que o produtor enfrenta, mas sempre com um olhar voltado ao benefício mútuo”, diz.
Por sua vez, o gerente de Marketing Estratégico de Sementes da BASF para América Latina,Fabio Sgarbi, declarou que é importante para a empresa estar próxima das Associações que representam os agricultores, com o objetivo de entender as principais necessidades, demandas e perspectivas para a produção de algodão no país. "Nesse sentido, a Agopa tem feito um belo trabalho junto ao agricultor para posicionar o estado de Goiás como uma das principais regiões produtoras do Brasil”, ressalta.
A expectativa de produtividade para o algodão goiano na safra 2019-2020 está acima dos 1710 quilos por hectare.