O encontro anual da Associação Internacional de Algodão (ICA, em inglês) começou nesta quarta-feira, dia 9, em Liverpool, na Inglaterra, e se estende até nesta quinta, dia 11. Goiás enviou o presidente da Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), Carlos Alberto Moresco, os vice-presidentes da Agopa, Marcelo Swart e Haroldo Cunha; o coordenador do Conselho Gestor do Fialgo, Paulo Shimohira; e do conselheiro fiscal da Agopa Roland Van de Groes.
No primeiro dia, a situação do mercado da pluma na China tomou lugar de destaque, ao verificar as correlações entre a oferta e a demanda de algodão e entre a produção e o consumo interno. No mercado doméstico chinês, o fornecimento e a demanda vêm diminuindo, assim como os estoques.
A queda nos preços a partir de maio deste ano se deu por conta dos grandes estoques e da redução na demanda mundial por algodão. Na China, a queda de preço foi ainda maior. É possível perceber a redução da demanda a partir dos dados de exportação: em agosto de 2019, a china exportou 4,95% a menos de tecidos e vestuário em relação ao mesmo período do ano anterior, e ,54% a menos do que em julho de 2019. Os dados são creditados a mudanças macroeconômicas que já previam a redução da atividade têxtil naquele país.
A área plantada e a produção de algodão na China seguiram a tendência e também diminuíram. A área plantada ficou em 2,94 milhões de hectares, 2,5% menor do que na safra anterior. A produção deve atingir 5,59 milhões de toneladas, 3,1% menos do que em 2018. Outros assuntos como as políticas de importação, certificação e sustentabilidade na China também entraram em pauta.