A estrutura do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) montada no 12º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) se tornou ponto de parada para pesquisadores dos mais diversos estados e países participantes do evento
Um deles é Djibril Badiane, do Instituto Senegalês de Pesquisa Agrícola (Institut Sénégalais de Récherche Agricole - ISRA). O pesquisador veio ao congresso para a assinatura de um projeto de cooperação com o Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O projeto “Cotton Sénégal” tem como objetivo aumentar a produção e qualidade da pluma produzida naquele país. Em sua visita ao estande do IGA, o pesquisador foi recepcionado pelo coordenador geral do Instituto Goiano, Elio de la Torre, e parte de sua equipe administrativa. A oportunidade serviu para apresentar os projetos e pesquisas desenvolvidas pelo IGA e o que isso pode contribuir para a produção do país africano.
A produção atual de algodão no Senegal é de 15 mil toneladas, e a meta com o projeto é ultrapassar 100 mil toneladas nos próximos anos. “O algodão é uma fonte de renda e empregos, sobretudo para os mais jovens. Este acordo vai ajudar a reduzir a emigração da nossa força de trabalho”, explica Djibril.
A comitiva senegalesa é formada pelo direto nacional do ISRA, o diretor regional, Djibril, e o geneticista chefe do instituto. Para o pesquisador, este é a primeira vez no Brasil e no CBA. “A ciência é universal e queremos nos beneficiar das inovações e transferência de tecnologia disponíveis no Brasil. O IGA é um instituto de pesquisa e realiza um trabalho interessante para o controle de pragas, o que tem sido meu trabalho nos últimos 25 anos”, diz.