As equipes da Agopa, Fialgo e IGA se reúnem com representantes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para discutir e alinhar uma série de procedimentos acerca dos programas que recebem apoio da entidade nacional. O encontro ocorre nesta terça e quarta-feira, dias 7 e 8, na Casa do Algodão, em Goiânia.
Entre as principais ações com participação do IBA em Goiás estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), de sustentabilidade; o Projeto Bicudo de controle e monitoramento da praga; o Programa de Qualidade da Fibra de Algodão, com resultados laboratoriais; e o Programa de Transferência de Tecnologia, com pesquisas e testes feitos nas lavouras, cujos resultados são amplamente disseminados para os produtores.
Para o diretor técnico do IBA, Gustavo Prado, o objetivo é promover o alinhamento de comunicação de projetos com as associações estaduais, sobretudo nas prestações de contas. “É importante para preservar o que foi colocado no planejamento. “Se a meta é de 50 capacitações, isso tem que estar bem definido na prestação de contas”, afirma.
A medida visa minimizar as idas e vindas de documentos e questionamentos entre o IBA e a associação estadual. “Se estivermos alinhados com metas, objetivos e atividades, a execução e as prestações de contas serão melhor desenvolvidas. Todos somos responsáveis pela clareza da comunicação”, defende.
Na quarta-feira, o trabalho se voltou para sistematizar o acompanhamento dos indicadores de resultados. Objetivo é mapear as fontes de cada indicador.
Etapas
Esta é a nova etapa iniciada no Workshop de Projetos realizado pelo IBA, em Brasília. Naquela oportunidade, foram identificados os indicadores de resultados dos projetos em parceria com o IBA. “Percebemos a necessidade de novos indicadores e criamos uma matriz que foi apresentada às partes interessadas das associações e consultores, para ver a necessidade de mudanças”, explica.
Esta é a terceira etapa, em que a sistematização dos indicadores parte do mapeamento de fontes para a conseguinte coleta de dados que componham os resultados. “O IBA tem patrocinado projetos desde 2012 e precisamos cada vez mais de informações sobre os resultados deste trabalho. A sistematização dos indicadores de resultados é um caminho metodologicamente bem definido”, pontua.
Para o diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, indicadores e fontes bem definidas facilitam a coleta de dados e a sua formatação conjuntural. “Uma boa sistematização gera ganhos na rapidez e qualidade das informações que devem compor os resultados, eliminando inocuidades e enfatizando os pontos de maior interesse”, resume.