O 2º Tour da Soja do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) traz resultados de experimentos de validação em cultivares de soja. Nesta edição, tem como ponto importante mostrar o potencial produtivo e de reação a pragas e doenças, além das reações de cada uma das cultivares que estão sendo mostradas pelas empresas, com potencial de ajustes aos sistemas de produção regionais. Destaque para o fechamento de ciclos precoces e mais tardios, visando diferentes cenários possíveis na região Centro-Oeste.
Coordenador técnico do IGA, Elio de La Torre explica que, devido à distribuição e volume de chuvas, muitas cultivares precoces não conseguiram mostrar seu potencial, pelo déficit de água em uma fase de formação de grãos. De toda forma, há uma série de informações importantes sobre resistências ao estresse hídrico e térmico e à alta transpiração provocada pelos fortes ventos do mês de janeiro, que aumentaram a demanda de água da planta.
Elio afirma ainda que, apesar de não alcançarem grandes resultados, é possível conhecer informações importantes para os ciclos produtivos vindouros. Por isso, diz, é importante que o produtor e os profissionais da soja participem e conheçam um pouco mais sobre as cultivares e o trabalho realizado no IGA.
O II Tour da Soja vai ocorrer no dia 1º de fevereiro, e é uma oportunidade para reunir produtores, pesquisadores, técnicos e demais atores da cadeia produtiva da soja para conhecerem as novidades em tecnologia de sementes, manejo e os resultados dos trabalhos realizados com a soja nos campos experimentais do IGA. O instituto fica na Fazenda Rancho Velho, em Montividiu-GO. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdIs1Hma-P8Ndkpc-byegz4dIToBzm9rgMv4ZJyKKlYqDkvOg/viewform