A Associação Matogrossense Produtores de Algodão (Ampa), juntamente com o Instituto Matogrossense do Algodão (IMAmt), realizaram seu Dia de Campo no Centro de Treinamento e Difusão Tecnológica do Núcleo Regional Centro, no município de Campo Verde-MT. Uma equipe da Agopa, sob coordenação do presidente Carlos Alberto Moresco, foi conferir o que o estado com maior produção de algodão no Brasil tem a apresentar.
Para o presidente da Agopa, foi muito importante retribuir a visita prestada pelo presidente da Ampa, Alexandre Schenkell, e o diretor executivo Alvaro Salles, ao Dia do Algodão, realizado no Instituto Goiano de Agricultura (IGA), em 29 de junho. “Estamos contentes em ver os materiais genéticos do IMAmt que já estão sendo lançados com boa perspectiva no controle de nematoides, um problema que se agrava em Goiás, e ramulária, um problema com o qual também convivemos”, afirmou. Moresco também destacou o trabalho do IMAmt na área de biológicos, os investimentos para construção de uma fábrica desses agentes, e os estudos nessa área, descobrindo cepas de bacilos e fungos para controle do bicudo, mofo branco, ramulária e lagartas. “O instituto está bastante avançado nessa linha de pesquisa”, diz. Para Moresco, as novidades na agricultura virão dos agentes biológicos e da agricultura de precisão. Então essas duas áreas, biológicos e tecnologia digital, devem apresentar grandes inovações nos próximos anos”, prevê.
“No Mato Grosso há uma preocupação grande com o bicudo. Houve um alerta aos produtores sobre o controle e o manejo para impedir sua proliferação. Em Goiás também há essa preocupação eminente, mas os produtores estão firmes no propósito de manter essa praga dentro dos parâmetros aceitáveis”, comentou o presidente da Agopa, ao analisar os desafios que ambos os estados têm enfrentado. Participaram da comitiva da Agopa os diretores Paulo Shimohira e Dulcimar Pessatto Filho; o coordenador técnico do IGA, Elio de la Torre; Paulo Siqueira; e o diretor técnico do IBA, Gustavo Prado.