A cotonicultura goiana pouco sentiu os efeitos da greve dos caminhoneiros, até agora. Para o presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Carlos Alberto Moresco, não houve prejuízos para os cotonicultores da região de Cristalina e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Conforme o presidente, a colheita ainda não começou e ainda há combustível para a realização das atividades básicas. “Estamos racionalizando o uso de diesel para o caso de um agravamento da greve”, pondera.
Na região de Chapadão do Céu, os produtores se anteciparam à crise de abastecimento e estocaram combustível, conforme informou o ex-presidente da Agopa, Luiz Renato Zapparoli. O único inconveniente relacionado à cotonicultura, diz, foi o atraso na entrega de alguns defensivos, o que já foi resolvido. “O prejuízo foi muito limitado”, avalia. Para Zapparoli, as fazendas produtoras de algodão estão funcionando e podem se manter ativas por mais uma semana, caso persista a greve.