Um informe da União Européia confirma os riscos que os inseticidas Neonicotinoides impõem às populações de abelhas. Agora, seguindo a tendência natural, aumentara a tendência do IBAMA em banir esses produtos no Brasil pois sempre se baseiam em estudos europeus apesar de saberem que as nossas abelhas são muito mais rusticas que as puras europeias.
Agora justifica-se mais ainda o investimento que estamos fazendo através do projeto com a Associação ABELHA que foi aprovado recentemente pelo IBA e irá disponibilizar recurso financeiro para os pesquisadores realizarem estudos comprovando que não são os inseticidas neonicotinoides que causam mortandade das nossas abelhas. Esse recurso será repassado através do CNPQ e entramos com uma parte do valor que totaliza R$ 1.500.000,00 sendo que o nosso projeto foi de R$ 300.000,00 e o restante será patrocinado pela Aprosoja, Andef, Abramilho e outras entidades que tem interesse em enfrentar essa briga com o IBAMA.
“A maioria dos usos de neonicotinoides representam um risco para abelhas selvagens e de mel, segundo avaliações publicadas pela Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA). A autoridade atualizou suas avaliações de risco de três neonicotinoides - pianianidina, imidacloprid e tiametoxam – que são atualmente sujeitas à restrição na União Europeia em função da ameaça às abelhas.
Essas novas conclusões atualizam as publicadas em 2013, depois que a Comissão Europeia impôs controles sobre o uso de substâncias.
Para as novas avaliações, que desta vez cobre abelhas selvagens bem como abelhas produtoras de mel, a unidade de pesticidas da EFSA executou um exercício extensivo de coleta de dados, incluindo a revisão sistemática da literatura, para juntar todas as evidências científicas publicadas desde as avaliações prévias.
A equipe também aplicou um documento de guia desenvolvido pela EFSA especificamente para o risco de avaliação de pesticidas e abelhas. Jose Tarazona, chefe da unidade de pesticidas, disse: “A disponibilidade desse volume de dados, bem como a orientação nos permitiu produzir conclusões muito detalhadas. Há uma variabilidade nas conclusões devido a fatores como espécies de abelhas, a intenção de uso do pesticida e a rota de exposição. Alguns riscos baixos foram identificados, mas o risco dos três tipos que avaliamos é confirmado”.
A EFSA finalizou suas conclusões com duas consultas separadas com especialistas em pesticidas em estados-membros da UE. Os especialistas ratificaram as conclusões. Como em análises prévias, a exposição a abelhas foi avaliada via três rotas: resíduos em pólen e néctar; derrame de poeira durante a semeadura / aplicação de sementes tratadas; e consumo de água.
A decisão da EEFSA será compartilhada por gerenciadores de risco da Comissão Europeia e estados -membros, que devem considerar as potenciais emendas das atuais restrições no uso destes pesticidas.
A multinacional Bayer anunciou que “discorda fundamentalmente” das conclusões de análise de risco da EFSA. Para a empresa, as conclusões estão foram do que acredita a ciência tradicional sobre saúde de abelhas, como representado em avaliações similares feitas por agências governamentais como a EPA, dos Estados Unidos, e a PMRA, do Canadá. Essas avaliações demonstraram conclusivamente que os produtos de neonicotinoides podem ser usados por produtores para proteger seus valiosos cultivos sem prejudicar as colônias de abelhas produtoras de mel.”