Melhorar a qualidade da fibra de algodão e seus processos na indústria de fiação. Este foi o tema central do treinamento oferecido pelo gerente do Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa, Rhudson Assolari, e pelo pesquisador da Embrapa Algodão, João Paulo Saraiva, às equipes do Instituto Goiano de Agricultura, dia 12 de dezembro, na sede do Instituto, em Montividiu. A capacitação abordou elementos que ultrapassam as fronteiras do campo, mas que possuem uma conexão essencial com as pesquisas em andamento no IGA. Este encontro reforça o compromisso do instituto em aprimorar constantemente a produção de algodão, buscando sempre padrões mais elevados de qualidade.
Rhudson abordou aspectos como manejo, colheita, beneficiamento, qualidade de fibra, classificação visual e HVI. O gerente do Laboratório da Agopa acompanha a evolução da qualidade da fibra de algodão produzida em Goiás e no Brasil, e compartilhou observações que contribuem para que a fibra alcance índices de qualidade maiores, com reflexos diretos no preço ofertado no mercado. “Mostrei para eles o que o mercado precisa em relação às características de fibra e o que a pesquisa precisa buscar para atender essas exigências”, comenta.
Por sua vez, João Paulo Saraiva tratou da qualidade de fibra e no que a indústria de fiação precisa para produzir melhor e entregar produtos de melhor qualidade. O pesquisador da Embrapa tem desenvolvido um trabalho junto à Agopa voltado a conhecer e melhorar as características da fibra para maior agregação de valor pela indústria.
Supervisora de projetos de pesquisas do IGA, Lais Tereza acredita que o treinamento de classificação e qualidade de fibras do algodão foi de extrema importância para os colaboradores do IGA, já que o Instituto desenvolve diversas pesquisas com essa cultura. “Com os assuntos abordados no treinamento, agora temos uma visão mais clara de como correlacionar a escolha de cultivares e manejos para se obter um algodão com características de boa qualidade de fibra e alta produtividade”, avalia.