Uma comitiva do Rio Grande do Sul esteve na Agopa para conhecer os processos de análise de fibra de algodão realizados pelo Laboratório. O grupo era formado por colaboradores da Basf e da agropecuária Canoa Mirim, do município do Santa Vitória do Pomar-RS.
Conforme o agente de desenvolvimento de mercado da Basf, Matheus Scherer, o objetivo é conhecer todo o processo por que passa o algodão, desde o plantio até a exportação, e definir a viabilidade de introduzir a cotonicultura no extremo sul do Brasil. “Até agora, as respostas estão muito proveitosas”, frisa.
Diretor da Canoa-Mirim, Lauro Soares Ribeiro esteve nos Estados Unidos para conhecer o processo de plantio da região do Mississipi, que possui caraterísticas climáticas mais parecidas com as de Santa Vitória do Pomar, dentro do plano de viabilidade técnica. “Começamos os ensaios de pesquisa em 2022 e alcançamos mais de 300 @/ha, igualando à média de estados com tradição na cultura”, explica.
Gerente do Laboratório da Agopa, Rhudson Assolari apresentou os serviços prestados, explicou a categorização internacional de algodão, suas características intrínsecas, o sistema de rastreamento da produção brasileira e a importância da análise laboratorial dos fardos. “É importante que eles tenham todas as informações para que comecem a plantar com segurança e qualidade. Esperamos que a cotonicultura chegue cada vez mais longe”, destaca.