Uma comitiva formada por industriais do setor têxtil da Índia, Cingapura e Indonésia esteve na Casa do Algodão na tarde desta terça-feira, 1º de agosto. O objetivo foi conhecer o Laboratório da Agopa, seus equipamentos e processos de análise da fibra de algodão. A visita faz parte de uma missão organizada pelo grupo SLC Agrícola, que percorreu fazendas produtoras de algodão no Mato Grosso, Bahia e Goiás.
Conforme o gerente de vendas da SLC, Filipe Mamede, a comitiva era formada por diretores e tomadores de decisões de compras de grandes indústrias de fiação. Felipe diz ainda que o Laboratório da Agopa foi o único visitado durante a missão, no qual os visitantes foram recepcionados pelo diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, pelo gerente do Laboratório, Rhudson Assolari, e pelo pesquisador da Embrapa Algodão, João Paulo Saraiva.
A equipe da Agopa apresentou os processos de controle de temperatura, umidade relativa do ar, acondicionamento e análises de amostras de algodão. Destaque para o novo equipamento Afis Pro 2, que avalia com precisão o índice de fibras curtas e defeitos na regularidade do fio provocados por fibras mortas de algodão. “Mostramos o funcionamento do equipamento e os benefícios que esta análise traz às indústrias têxteis e para o setor de pesquisa têxtil”, afirma Rhudson Assolari.
Executivo indonésio da PT Indo-Rama Synthetics Tbk, Anupam Agrawal acredita que os processos de análise realizados na Agopa têm reflexos na indústria. “As avaliações são importantes para alcançarmos uma qualidade uniforme nas nossas produções. Isso ajuda em toda a cadeia produtiva”, avalia.
“O que é feito aqui vai nos ajudar a melhorar todos nossos processos lá”, afirma Vijay Agarwal, outro executivo indonésio da PT Embee Plumbon Tekstil, enquanto confere a análise de HVI de uma amostra de algodão. Por sua vez, o representante indiano da CTA Apparels Private Ltd., Rahul Malaik, destacou a automação e tecnologia das fazendas brasileiras, assim como as análises laboratoriais. “Na Índia todo o processo ainda é muito manual”, compara.
A missão contou ainda com o operador de mercado da SLC Agrícola Harlen Mota e com o diretor de Vendas e Negócios do grupo, Aldo Tissot.